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Ciência Sem Fronteiras: programa de bolsas de estudo ainda existe?

Ciência Sem Fronteiras: programa de bolsas de estudo ainda existe?

O Ciência sem Fronteiras foi criado em julho de 2011, durante o governo Dilma Rousseff. Financiado pela Capes, CNPq e empresas parceiras, o objetivo inicial era expandir e internacionalizar a ciência, a tecnologia e a inovação, além de promover a competitividade brasileira a partir do intercâmbio.

Nos primeiros anos, o CsF ofereceu bolsas de estudo para iniciação científica em universidades de excelência fora do país.

No entanto, em 2014, o programa para graduação encerrou com o último edital de 2014, no governo Dilma, motivado por altas dívidas da gestão anterior. Na época, o número de bolsistas remanescentes deste edital no exterior e visitantes no Brasil chegava a 4 mil.

Em abril de 2017, o MEC (Ministério da Educação) anunciou o encerramentodefinitivo do CsF para graduação, mas, na mesma nota divulgada, afirmou que a iniciativa teria 5 mil bolsas para pós-graduação. O Estudar Fora explica as etapas das discussões em torno do programa, até chegar ao modelo atual.

Um histórico do programa

De 2012 a 2016, o Ciência sem Fronteiras financiou cerca de 93 mil bolsas de estudo integrais para estudantes brasileiros no exterior, sendo 73% delas destinadas à graduação. Contudo, quando anunciou o fim do CsF para essa modalidade, o MEC divulgou uma estimativa que teria usado como base, de que cada graduando custava R$ 100 mil por ano ao governo, ao mesmo tempo em que o repasse em merenda escolar para alunos de escolas públicas girava em torno de R$ 94 anuais.

Para ter uma ideia, somente em 2015 foram destinados R$ 3,7 bilhões pela pasta para manter a iniciativa. O mesmo valor foi investido na merenda escolar de 39 milhões de alunos da educação básica no Brasil.

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