Como se prevenir das falsas vagas de emprego?

 

A taxa de desemprego no Brasil está em 14,7%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além de enfrentar dificuldades de encontrar um posto de trabalho, os brasileiros também precisam lidar diariamente com as falsas vagas de emprego que tomam conta da web. 

Os golpistas estão de olho na ansiedade dos desempregados, por isso usam o WhatsApp e outros canais para difundir falsas oportunidades. As vagas se manifestam de diferentes formas, mas sempre com o objetivo de roubar dados e dinheiro dos candidatos.

Segundo o  Dfndr Lab (laboratório de segurança digital da empresa PSafe), mais de 2,1 milhões de tentativas de golpes relacionados a vagas de emprego foram identificadas no período de janeiro a novembro de 2020. 

Em 2021, os golpistas passaram a agir mais intensamente. De acordo com a PSafe, houve um aumento de 194% no número de golpes da falsa vaga de emprego nos primeiros cinco meses, em comparação com o mesmo período em 2020. 

Como identificar vagas falsas?

As vagas anunciadas com fins fraudulentos geralmente exigem que o candidato pague para participar de determinadas etapas do processo seletivo. 

Há duas formas de golpe bem comum: no primeiro modelo, o pagamento é solicitado para garantir a participação na primeira entrevista. No segundo, os golpistas chegam a dizer que o candidato foi aprovado, mas que para iniciar o trabalho precisa participar de um curso pago de qualificação. 

Os criminosos usam principalmente os aplicativos de mensagens instantâneas para difundir as falsas vagas de emprego, como é o caso do WhatsApp e Telegram. Além disso, também atuam em sites de vendas, como é o caso do OLX, se passando por famosas agências de emprego.

A web não é o único meio de comunicação usado pelos golpistas. Eles também entram em contato com os desempregados por telefone e os convidam para uma entrevista de emprego. 

Como identificar vagas falsas?

As vagas anunciadas com fins fraudulentos geralmente exigem que o candidato pague para participar de determinadas etapas do processo seletivo. 

Há duas formas de golpe bem comum: no primeiro modelo, o pagamento é solicitado para garantir a participação na primeira entrevista. No segundo, os golpistas chegam a dizer que o candidato foi aprovado, mas que para iniciar o trabalho precisa participar de um curso pago de qualificação. 

Os criminosos usam principalmente os aplicativos de mensagens instantâneas para difundir as falsas vagas de emprego, como é o caso do WhatsApp e Telegram. Além disso, também atuam em sites de vendas, como é o caso do OLX, se passando por famosas agências de emprego.

A web não é o único meio de comunicação usado pelos golpistas. Eles também entram em contato com os desempregados por telefone e os convidam para uma entrevista de emprego. 

 

Dicas para se proteger das falsas vagas de emprego

O Empregos Araraquara separou algumas dicas para que você possa se prevenir das falsas vagas de emprego. Confira:

1 – Desconfie das vagas anunciadas apenas no WhatsApp

Não é uma prática comum nas agências de recrutamento anunciar vagas de emprego apenas por WhatsApp ou através das redes sociais. Se você se deparar com esse tipo de situação, acenda o sinal amarelo.

2 – Não existe vaga garantida

Se o anúncio diz que a vaga de emprego “é garantida” se você pagar por um curso de capacitação, é golpe. As verdadeiras empresas de recrutamento não trabalham com essa política de vaga garantida ao candidato. O que realmente importa é o desempenho nas etapas de seleção.

3 – Um anúncio legítimo tem o nome do cargo

As vagas falsas de emprego são genéricas e, quase sempre, não apresentam o nome do cargo no anúncio. Ao se deparar com esse tipo de oferta, desconfie. 

4 – Cuidado com os salários altos

A vaga promete um salário muito alto e excelentes benefícios? Desconfie. Antes de acreditar em um anúncio, verifique se a remuneração está alinhada à média do mercado. 

5 – O senso de urgência é um sinal

Por mais que uma empresa esteja precisando de colaboradores, o recrutador não vai abordar o candidato com senso de urgência, pedindo que ele entregue os documentos dentro de poucas horas. Esse tom de “você precisa se inscrever logo se não outro vai ocupar a vaga” é coisa de golpista.

6 – Faça perguntas sobre a vaga

No caso de um contato telefônico, é muito importante fazer perguntas sobre a empresa, como a área da vaga, o tamanho da empresa e os planos de negócio. 

Ainda que a oportunidade seja confidencial, um recrutador legítimo sabe como fornecer informações confiáveis. Se a pessoa do outro lado da linha dar respostas incertas, você pode estar diante de um golpe. 

7 – Fique de olho nos erros e incoerências

A maioria dos golpes publicam anúncios com erros gramaticais ou com endereço de e-mail nada confiável. Portanto, antes de fornecer seus dados em um formulário de cadastro, observe esses sinais. 

8 – Pesquise sobre a empresa

Pesquise sobre a empresa ou recrutadora no Google e no Reclame Aqui. O LinkedIn também é uma poderosa fonte de informações sobre a companhia. Se o perfil na rede social não tem foto e nem descrição, fique atento. 

9 – Cuidado com links estranhos

Se o anúncio de emprego traz um endereço eletrônico estranho e mal construído, não clique, pois pode ser um link malicioso que vai instalar vírus no seu celular ou computador. Suspeite de todas as URLs que não terminam com “.com.br” ou “.com”

Outra dica é usar o analisador de links da PSafe para verificar se um endereço é seguro ou não antes do clique.

10 – Atente-se às “empresas queridinhas”

Os criminosos sabem que algumas empresas são amadas e cobiçadas pelos brasileiros, como é o caso da Nestlé, Amazon, Natura, Itaú e Google. Se um anúncio de emprego incluir uma dessas empresas, ligue o seu sinal de alerta, pois pode ser uma tentativa de golpe. 

Outros fatores também tornam um anúncio suspeito, como é o caso de um grande número de vagas numa mesma organização ou o uso do termo “urgente” na descrição das oportunidades. 

Se o golpe da falsa vaga envolve uma companhia que realmente existe, a vítima deve entrar em contato com essa empresa e avisar o que está acontecendo. Assim, a organização pode comunicar o mercado sobre o que está ocorrendo e evitar que outras pessoas percam tempo (e dinheiro) com ciladas. 

11 – Não forneça dados sensíveis

Os recrutadores realmente usam Facebook e LinkedIn nos processos de recrutamento, mas nunca solicitam informações sensíveis ao candidato, como endereço e dados bancários. Ofertas de emprego que pedem essas informações são tentativas de aplicar golpes. 

12 – Cuidado com sites de venda

Empresas sérias não usam sites de vendas de objetos para divulgar suas oportunidades, como é o caso do OLX. Elas publicam anúncios em plataformas conhecidas da área, como Infojobs, Catho, Vagas.com.br, entre outros sites de emprego confiáveis.

Em resumo, nunca envie seus dados antes de passar por um processo seletivo e jamais pague taxas para participar de uma seleção.