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Professor 99% tatuado é proibido de lecionar ao jardim de infância

 

Sylvan, também conhecido como Freaky Hoody, trabalha em uma escola do departamento francês de Essonne, onde divide a opinião dos pais de alunos


Tatuado, professor diz que foi impedido de lecionar em jardim de infância na França

Professor diz que foi impedido de lecionar em jardim de infância na França


O professor Sylvain Helaine, de 35 anos, afirmou que foi impedido de lecionar para o jardim de infância de uma escola no subúrbio de Paris, na França, depois que pais relataram que sua aparência assustou um menino de três anos. Ele tem tatuagens no corpo, no rosto e na língua, além da parte branca do olho pigmentada.


‘Freaky Hoody’, como é conhecido no mundo da tatuagem, é considerado a pessoa mais tatuada da França, de acordo com o jornal “Le Figaro”.


Helaine atuava como professor substituto em uma escola na cidade de Palaiseau, a cerca de 20 km de Paris. Seus alunos tinham entre 6 e 11 anos.


“Sempre provoco um momento de espanto nas crianças e nos pais. Mas, quando me apresento e eles veem que sou um professor como os outros, tudo vai bem”, afirmou ao “Le Point”.


Porém, os pais de um menino de 3 anos, a quem Helaine nunca tinha ensinado, disseram à direção da escola que o filho teve pesadelos depois de vê-lo. Alguns meses depois, ele foi afastado da função.


Professor francês Sylvain Helaine, conhecido como ‘Freaky Hoody’, é fotografado em Palaiseau, na França, no dia 22 de setembro — Foto: Christophe Archambault / AFP


Um porta-voz da escola disse que foi feito um acordo para tirá-lo do ensino no jardim de infância, pois alunos com menos de 6 anos podem “ficar assustados com a sua aparência”.


Helaine lamentou a atitude da escola. “Acho que a decisão que eles tomaram foi muito triste porque eles nunca me apoiaram, eles imediatamente seguiram o ponto de vista dos pais”, afirmou à Reuters.


O professor acredita que sua presença no meio escolar ajudaria as crianças a aprenderem a ser mais tolerantes.


Debate

Alguns depoimentos ouvidos pelo “Figaro” na entrada escola mostram que a questão provoca um debate.


Um pai disse concordar com a decisão da direção. “Se eu fosse diretor da escola, eu não contrataria. Ele pode ser competente. Não penso que isso é correto”, declarou.


Já os alunos parecem concordar com o professor. “A primeira vez que eu o vi o que mais me fez medo foram seus olhos”, contou uma ex-aluna ao jornal.


“Aos poucos, você se habitua”, comentou um aluno.


“Se eu fizer uma tatuagem, não quer dizer que eu vou me tornar uma pessoa má. Uma tatuagem não muda o caráter da pessoa e nem o seu comportamento”, disse um terceiro estudante.

Fotos:










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